Para entender-mos a história devemos começar pelo princípio, no cume do Ararat, onde a tradição coloca a “aterragem” da arca de Noé, patriarca que, felizmente para nós, foi o primeiro eminente especialista em previsões meteorológicas.
Com base na Bíblia, Cam, filho de Noé, havia tido um filho chamado Cush que desposara Semiramis. Cush e Semiramis tiveram então um filho chamado Nimrod (também conhecido por Ninus). Depois da morte de seu pai, Nimrod casara com a mãe e tornara-se um rei poderoso. Nimrod fora o construtor de diversas cidades (como Nínive) e da Torre de Babel (a Semiramis também foi atribuída a construção dos jardins suspensos da Babilónia).
Quando Nimrod foi morto, Semiramis proclamara que Nimrod tinha subido ao céu. Mais tarde, a patrocinadora deste blog, após alguns desregramentos domésticos que a decência e os bons costumes me impedem de revelar, tivera um filho, ilegítimo, concebido “sem pecado” (como Jesus), a quem chamara Tamuz, também conhecido por Baal. Para evitar falatórios, Semiramis pôs a correr que ele era Nimrod reencarnado. Quando Tamuz morreu, num acidente de caça, Semiramis igualmente proclamou que aquele havia subido aos céus e se tornara Deus.
A mãe, Semiramis, era figurada como A Rainha dos Céus com o filho, Tamuz, nos braços. Várias religiões antigas contam este facto. Os nomes podem variar mas a história é a mesma. Esta religião, começada com Semiramis, tornou-se mãe de todas as religiões do mundo oriental. Numerosos monumentos babilónicos mostram a deusa-mãe Semiramis com o filho nos braços. O culto desta figura (mãe e filho) disseminou-se, sob diversos nomes, por todo o mundo antigo. Semiramis e Tamuz, Isis e Hórus, Maria e Jesus.
O filho era exibido apenas como uma criança nos braços da mãe, enquanto que os artistas se aplicavam em favorecer a imagem da mãe, tentando mostrar a beleza exótica atribuída a Semiramis durante a sua vida. Beleza, força, sabedoria, orgulho indomável, resolução inquebrantável e voluptuosidade eram os seus atributos principais. Por exemplo, Catarina II da Rússia, talvez menos pela sua energia política que pela sua vida íntima, turbulenta e lasciva, foi rotulada como a Semiramis do Norte.
Durante os meses de Dezembro época em que torna as montanhas da Assíria um local inóspito e gelado, o 25 de Dezembro era celebrado como nascimento de Tamuz! Na antiguidade caldaica, 25 de Dezembro era conhecido pelo dia da criança, o dia do nascimento de Tamuz, o deus do sol. A noite anterior era a “noite da mãe”, em honra de Semiramis, hoje “véspera de Natal”.
O nome Semiramis é a forma helenizada do nome sumério "Sammur-amat", ou "dádiva do mar." Também era conhecida por Ishtar que deu a palavra "Easter" (Páscoa) e Este (onde nasce o Sol). Os ritos da Primavera, 9 meses antes do nascimento do Sol do Inverno, foram os precursores da Páscoa cristã. Os Romanos chamavam-na Astarte e os Fenícios usavam Asher.
Em Israel era conhecida por Ashtaroth. A religião judaica, muito circunspecta e pouco dada a tratos de carnes, votava um ódio de morte à religião criada por Semiramis. Ao longo da sua história milenar centenas de vezes o povo de Israel caiu nas tentações idólatras atraído pelo suave e lascivo perfume da religião de Semiramis.
A gestação do cristianismo foi um fenómeno longo no tempo e no espaço. Se os seus ensinamentos morais eram a resposta que os deserdados pretendiam face à crise social e de valores do mundo antigo, o seu ritual e os aspectos lúdicos da sua liturgia entroncam nas religiões do médio oriente, transplantadas para Roma após as conquistas.
Os Romans tinham a "Festa da Saturnalia" em honra de Saturno. Este festival era celebrado entre 17 e 23 de Dezembro. Nos últimos dois dias trocavam-se presentes em honra de Saturno. Em 25 de Dezembro era a celebração do nascimento do sol invencível (Natalis Solis Invicti).
Posteriormente, à medida que as tradições romanas iam sendo suplantadas pelas tradições orientais importadas, os maiores festejos realizavam-se em honra do deus Mitra, cujo nascimento se comemorava a 25 de Dezembro. O culto de Mitra, o deus do sol, da luz e da rectidão, penetrou em Roma no 1º século AC. Mitra era o correspondente iraniano do babilónico Tamuz.
A data entrou no calendário civil romano em 274, quando o Imperador Aureliano declarou aquele dia o maior feriado em Roma. A data assinalava a festa mitraista do Natalis Solis Invicti.
Aureliano ao acabar com a insurreição de Palmira e do Oriente e trazer a sua rainha Zenóbia para Roma, enterrou, em contrapartida e definitivamente, as tradições romanas do culto da família e das virtudes que haviam feito a grandeza da república, mas que foram perdendo influência à medida que o poder de Roma se estendia ao mundo conhecido.
A escolha do dia 25 de Dezembro como data de comemoração do nascimento de Cristo nada teve, portanto, de arbitrária. Ao colocar, de uma vez por todas, o nascimento de Cristo a meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício do Inverno, a Igreja Cristã tinha a esperança de as absorver e de as converter, o que veio efectivamente a acontecer. Mas se a Igreja ganhou ao transformar aquela festividade na comemoração mais importante da liturgia cristã, teve que aceitar a aculturação resultante da importação de muitos símbolos das religiões antigas.
Foi assim que no século IV, o 25 de Dezembro passou a ser a festa do "Dies Natalis Domini", por decreto papal. A partir daí não há dúvidas e a história está tranquila.
O fio oculto que nos liga ao início da história da humanidade. Quando se fala da tradição judaico-cristã da nossa cultura eu penso menos nessa tradição como fé religiosa do que como matriz cultural. A gestação do cristianismo durou vários séculos num meio político que o hostilizava. A religião cristã acabou por incorporar na sua liturgia imensos símbolos das religiões que a precederam – a Virgem e o menino, o Natal, a Páscoa, o halo que se perfila por detrás da cabeça de Cristo (posteriormente alargado às representações dos santos), que representa uma reminiscência simbólica do sol invencível, etc..
Contrariamente às pretensões dos cientistas britânicos, o Natal, assim como outras ocorrências da liturgia cristã, não começou com a consagração do colosso de Rodes, há 2300 anos. Começou há muitos milénios, no seio das primeiras religiões do médio oriente, ligado ao culto solar sob diversas formas e sentimentos. Continuou, adaptando-se ao sabor das alterações políticas e religiosas, incorporando ou rejeitando símbolos e conceitos, mas comemorando sempre o 25 de Dezembro e a sua véspera.
Obs:. «Yule é o Solstício de Inverno, o dia mais curto e a noite mais longa do ano.(...) É um Sabbat próprio para a reflexão sobre a forma como todas as coisas se inter-relacionam, para fundir memórias e para celebrar o regresso da luz, que em breve irá de novo fertilizar a terra. É o dia em que se festeja o Sol, o trovão e as deidades do fogo.
(...) O Natal é uma cristianização do Yule. (...) Uma tradição oriental conta que Maria deu à luz no vigésimo quinto dia, mas não refere em que mês. O Novo Testamento conta que os pastores tinham levado os rebanhos para as altas pastagens e que dormiam com as ovelhas durante aquela noite, o que nunca podia acontecer no Inverno. Além disso, os pastores só vigiavam o rebanho durante a noite quando era a época do nascimento dos cordeiros, para poderem ajudar as ovelhas a parir, e essa época é a Primavera. No entanto, no ano 320, os sacerdotes romanos escolheram o mês de Dezembro, de forma a fazer coincidir a festa cristã com a dos celtas e saxões. Até essa data, não tinha aindo havido grandes preocupações em determinar o dia do nascimento de Jesus. No entanto, implantou-se de tal maneira que, em 529, o imperador Justiniano o impôs como feriado obrigatório. Em 567, o Concílio de Tour alargou o Natal aos doze dias que vão de 25 de Dezembro a 6 de Janeiro, a Epifania, pelo que, na Idade Média, Natal não designava um só dia, como actualmente, mas todo esse período de doze dias.»
Baptista, García - «Wicca, a velha religião do ocidente». Lisboa:Pergaminho, 1999
tudo que soos hoje teve iniçio na mespotamia e os pilantras dos judeus copiarao a biblia a partir das hitorias dos dos suerios sumeria deriva de surinamis deus e os extra terestre do passado que criou o ser uano a partir de modificaçoes geneticas dai por andiante
ResponderExcluirA mente de muita gente ainda está condicionada a viver presa ao que os "donos da verdade" querem que nós acreditemos, de modo que muitos acreditam ainda no conto da carochinha e que papai noel existe, as não estamos aqui para julgar essas pessoas, más para mostrar uma realidade que é muito visivels aos nossos olhos más que ainda tem muita gente que não quer ver.
ResponderExcluirEntão eu te pergunto:
papai noel é onipresente? e onisciente? pois pra saber o que cada criança quer ganhar e entregar tudo isso numa só noite ele teria está em todos os lugares ao mesmo tempo e saber tudo que todos queriam ganhar. Abra a mente!!!